noticias737 Seja bem vindo ao nosso site Rede Mult de Comunicação!

Notícias

Número de “Nem-nem” no Brasil Supera o de Argentina, Chile e Bolívia, Diz OIT

Relatório da organização revela que a recuperação do emprego pós-pandemia não foi uniforme.

Publicada em 13/08/24 às 07:47h - 21 visualizações

Rede Mult de Comunicação / Marcos Carneiro


Compartilhe
Compartilhar a noticia Número de “Nem-nem” no Brasil Supera o de Argentina, Chile e Bolívia, Diz OIT  Compartilhar a noticia Número de “Nem-nem” no Brasil Supera o de Argentina, Chile e Bolívia, Diz OIT  Compartilhar a noticia Número de “Nem-nem” no Brasil Supera o de Argentina, Chile e Bolívia, Diz OIT

Link da Notícia:

Número de “Nem-nem” no Brasil Supera o de Argentina, Chile e Bolívia, Diz OIT
Cenário é de empregos informais cada vez mais frequentes e dificuldade em encontrar um emprego permanente e seguro.  (Foto: Pekic /Getty Images / Rede Mult de Comunicação)
O número de pessoas entre 15 e 24 anos que não trabalham nem estudam, conhecidos como “nem-nem”, permaneceu praticamente estável no Brasil em 2023 em comparação com o ano anterior, mas ainda é significativamente maior do que o observado em países vizinhos, como Argentina e Chile.

Essas informações foram divulgadas pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

O relatório da OIT mostra que, no ano passado, a taxa de jovens no Brasil que não estavam envolvidos em estudos ou trabalho era de 20,6%. Em 2022, o percentual era de 20,9%.

Apesar dessa leve melhora, o índice brasileiro continua sendo muito mais alto do que o de seus vizinhos. Na Argentina, a proporção de “nem-nem” é de 15%, enquanto no Chile e na Bolívia, os índices são de 15,3% e 9,5%, respectivamente.

No cenário global, um em cada cinco jovens estava nessa situação. O relatório da OIT destaca que a recuperação do emprego pós-pandemia da Covid-19 não foi homogênea, especialmente com limitações nas economias emergentes e em desenvolvimento.

A OIT alertou que o número é preocupante, mesmo com a melhoria nas perspectivas do mercado de trabalho global para os jovens nos últimos quatro anos.

Adicionalmente, esse grupo é predominantemente feminino. Dois em cada três “nem-nem” são mulheres, uma vez que os homens se beneficiaram mais da recuperação do mercado de trabalho.

A taxa global de jovens mulheres que não estudam nem trabalham é o dobro da taxa entre os homens jovens, com 28,1% e 13,1%, respectivamente, em 2023.

O relatório aponta para uma crescente prevalência de empregos informais e dificuldades em encontrar empregos permanentes e seguros.

“Nenhum de nós pode esperar um futuro estável quando milhões de jovens ao redor do mundo não têm trabalho decente e, como resultado, estão se sentindo inseguros e incapazes de construir uma vida melhor para si e suas famílias”, afirmou Gilbert F. Houngbo, diretor-geral da OIT.

Houngbo também ressaltou que “muitas mulheres jovens, jovens com meios financeiros limitados ou de qualquer origem minoritária ainda lutam. Sem oportunidades iguais para educação e empregos decentes, milhões de jovens estão perdendo suas chances de um futuro melhor.”

Para a Confederação Nacional do Comércio (CNC), os jovens de 18 a 24 anos que não estudam nem trabalham poderiam ter contribuído com R$ 46,3 bilhões para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2022 se estivessem inseridos na economia.

Se essa parcela da população participasse do mercado de trabalho, o PIB poderia ter alcançado R$ 10,146 trilhões, em comparação com o valor de R$ 10,1 trilhões obtido em 2022 — um aumento de 0,46 ponto percentual (p.p.).



ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

Deixe seu comentário!

Nome
Email
Comentário


Insira os caracteres no campo abaixo:








Nosso Whatsapp

 (85)998180053

Visitas: 198190
Copyright (c) 2024 - Rede Mult de Comunicação - Seja você. seja plural, seja Mult!
Converse conosco pelo Whatsapp!