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PM mata pai da ex a tiros após vítima denunciar ameaças na delegacia

De acordo com a família, Lázaro, que trabalhava como motorista autônomo, foi morto após denunciar o policial na delegacia local.

Publicada em 09/09/24 às 09:38h - 17 visualizações

Marcos Carneiro / Rede Mult de Comunicação


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PM mata pai da ex a tiros após vítima denunciar ameaças na delegacia
O motorista Lázaro Maciel Soares da Silva (à esquerda) e o PM Gercino Bahia da Silva Júnior (à direita).  (Foto: Reprodução / WhatsApp / Rede Mult de Comunicação)

Lázaro Maciel Soares da Silva, de 47 anos, foi baleado no meio da rua em Belém do São Francisco, Sertão de Pernambuco, depois de ser perseguido por Gercino Bahia da Silva Júnior, um policial militar que fugiu após o crime. Imagens enviadas à TV Globo mostram o PM, identificado como Gercino Bahia da Silva Júnior, perseguindo Lázaro e disparando seis tiros contra a vítima.


De acordo com a família, Lázaro, que trabalhava como motorista autônomo, foi morto após denunciar o policial na delegacia local. Lázaro alegou que o militar havia invadido sua chácara e o ameaçado com uma arma de fogo durante uma discussão ocorrida algumas horas antes do crime. Testemunhas relataram que o desentendimento surgiu porque Lázaro não aprovava o relacionamento do PM com uma de suas filhas.


O crime ocorreu na noite de sábado (7), por volta das 20h, em frente a uma praça na Rua Antônio Teodósio, no Centro da cidade. Lázaro foi levado a uma unidade de saúde local e, posteriormente, transferido para um hospital em Salgueiro, também no Sertão, mas não resistiu aos ferimentos.


Nas imagens, é possível ver o policial armado discutindo com a filha de Lázaro em frente ao carro onde estavam a vítima e alguns parentes. Familiares desceram do veículo e um homem de camisa preta tentou conter o PM, que disparou um tiro, sem acertar ninguém.


O policial empurrou a jovem no chão e, em meio à confusão, uma mulher que gravava o incidente gritou repetidamente: "Vou filmar". Logo após, iniciou-se uma correria e, quando Lázaro chegou ao bar na esquina, foi baleado e caiu no chão.


Em entrevista ao g1, uma parente da vítima que estava presente no momento do crime e preferiu não ser identificada afirmou que Lázaro foi atingido na barriga, nas costas e nos ombros. 


"Ele colocava a mão na barriga e dizia que estava doendo muito. Vi sangue saindo da boca dele. [...] Até o meio do caminho para o hospital de Salgueiro, ele estava com vida, conforme informou o médico. Quando saiu do carro, já não tinha pulso. Tentaram reanimá-lo, ele voltou, mas depois o pulso desapareceu", contou a testemunha.


O policial, cuja idade não foi divulgada, fugiu após o crime. "Ele [o policial] saiu em cima de uma moto com alguém que já estava esperando para a fuga. Ele deixou o carro abandonado na avenida. E, de manhã, vi o carro [do atirador] na delegacia", relatou a testemunha.


Ameaça e perseguição


Segundo a testemunha, no dia do crime, a família estava reunida na chácara de Lázaro, na zona rural de Belém do São Francisco, quando, por volta das 17h, o policial invadiu a propriedade acompanhado de dois homens. O policial mantinha um relacionamento com a filha de Lázaro há dois anos, conforme a parente.


"Ele controlava ela como se fosse uma boneca, proibindo-a de sair com a própria irmã ou amigos. Sempre tivemos medo de que ele pudesse chegar e atirar em todos. Quando um policial está envolvido, parece que ninguém se atreve a falar nada", afirmou a testemunha.


Ela também contou que Lázaro pediu para que eles fossem embora e os três homens retornaram ao carro, mas minutos depois, invadiram a chácara novamente quando a irmã do motorista estava entrando na propriedade.


"Lázaro gritou para que saíssem de sua propriedade. Gercino começou a levantar a voz, parecia estar sob efeito de drogas ou álcool, estava muito agressivo. Ele estava tão bêbado que, ao tentar ameaçar Lázaro com a pistola, a arma caiu dos pés da esposa dele [da vítima]", relatou.


De acordo com a testemunha, amigos de Lázaro trancaram-no dentro de casa para evitar uma confusão maior, e o policial deu três tiros para cima antes de deixar a chácara. "Nós não tínhamos paz porque não sabíamos se ele voltaria e mataria todos. Ficamos com medo e fomos para a delegacia de Belém do São Francisco registrar a ocorrência", disse.


Após registrar a queixa, a parente relatou que Gercino estava na distribuidora de bebidas de um primo quando viu a família saindo da delegacia. "Ele deu ré no carro e começou a nos seguir, tentando nos ultrapassar para atacar de frente. Lázaro entrou em uma rua, e ele foi na contramão, jogando o carro sobre o meio-fio. Lázaro pensou em ir para a praça, onde havia muita gente. [...] Ele parou na praça e o policial parou atrás, descendo do carro e tirando a arma da cintura", recordou a testemunha.


Investigação


A Corregedoria da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS) informou que está ciente do ocorrido e abrirá um processo disciplinar contra o policial militar.


A Polícia Civil declarou que iniciou um inquérito para investigar o caso, enquanto a Polícia Militar informou que a 1ª Companhia Independente da corporação foi acionada e continua as buscas para localizar o militar responsável pelo crime.




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