Ryan Routh, suspeito de planejar um ataque ao ex-presidente Donald Trump enquanto ele jogava golfe, é um fervoroso defensor da Ucrânia e já havia visitado o país. Routh viajou para a Ucrânia após a invasão em larga escala do país pela Rússia, há mais de dois anos, como indicado por vídeos e imagens geolocalizadas pela CNN na Praça da Independência de Kiev, além de entrevistas com a imprensa estrangeira.
Durante sua estadia na Ucrânia, Routh participou de um comício na praça em apoio às tropas ucranianas em 1º de maio de 2022.
Ele voltou ao mesmo local cerca de seis semanas depois, onde foi fotografado ao lado de uma bandeira da Ucrânia com um apelo para que voluntários internacionais apoiassem o esforço de guerra.
Em um vídeo de abril de 2022 da AFP em Kiev, Routh chamou Putin de “terrorista” e afirmou que “ele precisa ser eliminado”. “Precisamos que todos do mundo todo parem o que estão fazendo e venham aqui agora para apoiar os ucranianos para acabar com esta guerra”, disse Routh.
Um representante da legião estrangeira da Ucrânia afirmou à CNN que Routh os contatou diversas vezes, mas ele nunca integrou a unidade militar onde os voluntários estrangeiros lutam.
Além disso, Routh expressou seu apoio à Ucrânia nas redes sociais. Em várias postagens no X (antigo Twitter) em 2022, ele afirmou estar disposto a morrer na luta e que “precisamos queimar o Kremlin até o chão”.
No Facebook, ele tentou recrutar estrangeiros para lutar na guerra, buscando alistar afegãos em uma série de postagens a partir de outubro de 2023, apresentando-se como um contato não oficial do governo ucraniano.